Sexo anal o que dizem os especialistas? 2ª parte

Palestra sobre sexo anal
Hoje eu vou falar de sexo anal, o que vai responder muitas outras perguntas.

Sexo anal é normal, é biologicamente viável? Todo mundo deveria experimentar? É natural para todo mundo? É bastante prazeroso se você fizer direito? Você vai ver isso escrito em todas as revistas. Fiz uma pesquisa em uma banca e você vê isso em todas as revistas. Todas diziam a mesma coisa: prática norma, bastante satisfatória, todo mundo deveria experimentar, tem uma forma correta de fazer, tudo isso.

Todos os sites pornográficos têm. Contos pornográficos de que essa é uma experiência extraordinária, que as mulheres gostam muito. Têm medo de fazer, mas se experimentarem fazer vão adorar e que os homens vão achar o máximo.

Tudo isso está escrito, se vocês forem para uma banca de jornal e comprar uma revista vão encontrar isso.

Eu, como disse para vocês, eu trabalhei durante algum tempo em uma enfermaria com pacientes terminais do vírus da AIDS. Era o hospital Gaffrée e Guinle, o hospital que atendeu o Cazuza, e a enfermaria era a 10ª enfermaria do Gaffreé e Guinle, que fui justamente aquela patrocinada por ele.

Naquela época, naquela enfermaria, haviam 20 pacientes, todos era homossexuais e, quando a gente termina a clínica médica, a gente tem que fazer uma monografia para conclusão do curso. Como todos os pacientes tinham Aids, nós escolhemos a Aids para escrever “quais as doenças oportunistas que acontecem com o vírus da AIDS”. Naquela época não havia o coquetel, o número de doenças oportunistas era muito maior do que é hoje.

Então nós pegamos os prontuários de todos os vinte pacientes e pegamos também 100 prontuários de pacientes anteriores e fizemos a listagem estatística das doenças.
Em primeiro lugar estava a “Endocardite Bacteriana”. Todos os 120 pacientes que nós selecionamos eram portadores de endocardite bacteriana. Era a colonização das válvulas cardíacas por bactérias. Então nós colocamos na monografia, primeiro da lista, “Endocardite Bacteriana”. Em segundo lugar, daí tinha pneumociscarine, tuberculose, e a gente foi contando.

Quando a gente foi apresentar para o professor, ele disse: “espera lá, está errado”. Aí ele riscou o material. Aí eu perguntei: “mas por que? Todos tinham”, eu fui à outra enfermaria e todos eles tinha endocardite bacteriana. Poxa, todo aidético tem endocardite bacteriana. É uma doença que vem com a Aids. Então eu voltei lá: “todo paciente imunodeprimido produz, inicialmente, endocardite bacteriana”. Mas ele, o professor, disse não.

Mas todos os nossos pacientes têm. Ele mandou a gente ir em outra enfermaria com pacientes terminais de câncer e doenças degenerativas. Nenhum deles tinha endocardite bacteriana, todos estavam imunodeprimidos.

Eu fui à área imunológica e nenhum paciente imunodeprimido tinha endocardite bacteriana. Endocardite bacteriana não é uma complicação daqueles imunodeprimidos. Por que?

Daí esse professor me explicou os fatos da vida, mas não de maneira tão agradável como eu vou fazer para vocês.

Então ele me explicou que isso não era decorrente da Aids, mas era decorrente do sexo anal. Como assim? Em não entendi e ele teve que me explicar e não foi muito agradável.

Essa aqui é a vagina feminina, o útero e o ovário, aqui é o aparelho digestório. Boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e esfíncter. A única coisa que eles têm em comum é eles serem cavidades. Então a cavidade vaginal faz parte da função sexual, é um órgão sexual, ele foi criado para que? Para o ato sexual. Ele foi projetado para isso.

O intestino faz parte do aparelho digestório, foi projetado para o fim de absorção de alimentos. Ele não foi projetado com o objetivo sexual.

Então no orifício vagínico, se eu fizer o aumento, o que você encontra? 16 camadas celulares, 7 camadas musculares, células caliceformes que produzem muco aquoso.

Vamos fazer a mesma coisa no aparelho digestório: microscópio, vamos aumentar. Vocês que estão na escola estudando os aparelhos do corpo humano, quantas camadas celulares eu tenho no tubo digestivo? Uma. Célular colunares, uma camada com células ciliares no topo, tecido conjuntivo embaixo e o plexo esplênico, que é aquele conjunto de veias que leva tudo para a veia-cava, distribui para o coração.

Eu tenho células caliciformes também, que produzem muco, mas não produzem muco aquoso, mas produzem muco seroso.

O muco seroso tem como função, proteger o intestino dos ácidos estomacais. Quando você faz autópsia, você tem que usar todo um aparato para você não sofrer queimaduras graves com os ácidos estomacais. Se você enfiar o seu braço no estômago de um cadáver recente, você vai perdê-lo, as queimaduras serão muito intensas. Lembra o que acontece com o bife mastigado, no estômago? Vira líquido, ácido, e bife é carne. Um pedaço de bife do seu braço dentro daquele ácido vai virar líquido. Então os ácidos estomacais são altamente corrosivos. Por que que não corrói seu estômago? Porque você tem uma camada brilhante que protege o estômago dos ácidos, um muco seroso.

O muco seroso, além de proteger o estômago dos ácidos, ele aumenta o atrito, porque se o alimento passar muito depressa, o que acontece? Diarreia e você morre. Então o alimento precisa passar devagar para que você possa absorver os nutrientes: absorve os açúcares, as proteínas, as substâncias, as vitaminas... Então o muco seroso aumenta o atrito, enquanto o muco aquoso diminui o atrito.

No aparelho reprodutivo temos 16 camadas celulares, e no aparelho digestório, apenas uma. Aqui em volta, no aparelho digestivo eu tenho apenas uma camada de músculo, que dá a volta, que é a que faz os movimentos peristálticos. Só uma, precisa de mais? Não. É apenas uma camada que empurra o bolo alimentar ao longo do tubo digestivo. E no final você tem o esfíncter que serve para reter as fezes e só para isso, não tem outra função. Você relaxa e ele libera.

Então, quando você compara os dois, há comparação possível? Não.

Quando você atrita no aparelho reprodutor, não tem nenhum problema, mas quando você atrita no digestivo o que acontece? O que acontece no ato sexual? Atrito e intenso.

Se você for fazer uma cirurgia e correr o risco de abrir o intestino, qual a preparação pré-operatória? Vocês já não são criancinhas, vocês já têm uma noção, pode até procurar na Internet.

Você vai tomar um comprimido laxante para eliminar o máximo de fezes, você vai tomar antibióticos para matar as bactérias, você vai fazer uma lavagem intestinal até a água sair limpa e a última lavagem é com antibiótico, porque se cortar e essas bactérias entrarem, como é interno, você vai morrer de septicemia, então eles vão ter que limpar tudo.

Durante o sexo anal, faz lavagem intestinal antes? Não. Então é um ambiente altamente contaminado. Quando você for fazer atrito, só tem uma camada celular, vai romper e vai sangrar. Com a ruptura e sangramento, o que você vai jogar na corrente sangüínea? As bactérias presentes nessa região, que são Escherichia coli, se você tiver sorte e outras mais patogênicas se você não tiver.

Em volta, nós temos linfonodos, que são aqueles famosos da AIDS. Esses linfonodos quando veem essa bactéria, eles aumentam de tamanho, daí você começa a ter uma granulação. Por isso a incidência maior das pessoas que têm hemorróidas. Inchaço em algumas veias dessa região e dificuldades na musculatura dessa região.

Essa ruptura constante faz com que as bactérias vençam a ação dos linfonodos e caiam na corrente sanguínea. O que que a gente tem logo atrás do intestino? O intestino absorve os  nutrientes, certo? E depois você tem que espalhar eles pelo corpo. Então o plexo esplênico cai onde? Na veia cava. E a veia cava vai para onde? Direto para o coração
Então essas bactérias das fezes caem no coração e colonizam as válvulas do coração, provocando endocardite bacteriana.

Então não é a AIDS que provoca a endocardite bacteriana, mas é a prática do sexo anal.


Com a AIDS a endocardite evoluía para uma periocardite e nós tínhamos que fazer punções, para retirar o líquido inflamatório do coração, porque senão eles morreriam por asfixia, por contrição cardíaca.

Além disso é muito mais comum a insuficiência cardíaca em homossexuais mais idosos, em que a incidência chega a 68%, diferente da população não homossexual que é de 8%.

Além disso, essa lesão constante, provoca a alteração da morfologia dessas células, provocando displasia. Displasia rima com neoplasia. A incidência de câncer retal na população é de 3% a 4%, entre os homossexuais chega a 32%. Então, há uma relação direta entre a prática de sexo anal e a incidência de câncer retal.

A mulher não tem terminais nervosos de sensibilidade na área do tubo digestivo, então ela nãos ente absolutamente nada com a prática do sexo anal a não ser o sofrimento, a dor. Isso, a não ser que ela compre anestésicos, que são medicações inibitórias da sensibilidade para a prática do sexo anal e compre lubrificantes artificiais para neutralizar o muco seroso e permitir que esse acesso se faça com mínimas lesões. Então, sem lubrificantes artificiais, sem anestésicos para neutralizar a dor, é uma prática dolorosa, humilhante e violadora, sendo que ela tem um órgão próprio para isso.

Por que o homem teria que submetê-la a isso se não fosse por sadismo? É o prazer em infligir dor. Porque ele aprendeu nos contos pornográficos, se você a tratar com a brutalidade necessária, você conseguirá que ela sinta prazer.

Para o homossexual, pelo menos há uma desculpa. Encostado no reto, nós temos a próstata, tanto que o exame de próstata é retal.

Na frente nós temos o pênis e atrás a próstata. A próstata, a parte da frente que dá para os corpos cavernosos, ela tem uma camada córnea. O que é uma camada córnea? Espessa. Com tecido cartilaginoso. Com que objetivo? No ato sexual não há impacto? Então se no ato sexual há impacto, para proteger a próstata que produz o líquido seminal que vai nutrir os espermatozoides e permitir a reprodução, essa camada protege do impacto frontal. Então não há nenhum problema, para a próstata, o ato sexual.

Se você impactar por trás, o ato sexual homossexual tem que ser necessariamente violento. Você tem que bater com força para atingir a próstata. Então temos o sexo anal e ele tem que ser violento. A não ser que você conversasse pessoalmente com alguém que pratica, ninguém iria te contar.

Se você bater com força suficiente e traumatizar a próstata, ela sangra, porque a parte de trás não possui camada córnea. Não se esperava na natureza nenhum impacto posterior.

Está protegido pela espinha e pelo intestino. Quando a próstata sangra, ela produz células inflamatórias, ela incha. Se ela inchar e você bater com força suficiente, você vai atingir o feixe nervoso que está ligado aos corpos cavernosos e você pode provocar uma ereção. Se você continuar batendo com força suficiente e conseguir inchá-la o suficiente, pode sensibilizar os corpos cavernosos e lá pela quarta ou quinta experiência, você pode ter uma ejaculação. Mas você só vai conseguir essa ejaculação se após essas múltiplas experiências você conseguir uma hiperplasia de próstata, se sua próstata estiver inchada.

Com o passar do tempo, essas múltiplos traumatismos da próstata, ela começa a produzir células displásicas também. Displasia rima com neoplasia.

O índice de câncer de próstata na população é grande, até porque não se faz os exames correspondentes e existem outras motivações. Está alto e tem chegado a 18%, 20%. Entre os homossexuais o índice é de 68%. Porque a prática sexual que eles utilizam pressupõe o câncer de próstata.

Nem vou falar dos problemas urinários e renais decorrentes dessa prática.

Tudo isso que eu falei, procurem em um livro de fisiologia médica. Ou cheguem para algum médico e perguntem: “tem algum erro nisso?”. Alguma dessas estruturas anatômicas está errada, ou equivocada, ou transtornada?

Diante do que ele aprendeu na faculdade de medicina pergunte: se fizer isso, é isso que vai acontecer?

Então, o sexo anal é natural, é biologicamente muito bom, extremamente agradável, saudável, produtivo, uma prática natural, que todo mundo deveria experimentar um dia? Mas é o que está escrito na literatura. Baseado em que eles dizem essas coisas? Baseado nos contos pornográficos. Baseado nos objetivos de que com esse tipo de prática você tem alguém obtendo prazer com o sofrimento de outro ser humano.

Você pode até se submeter e muitas se submetem.

Inclusive nós trabalhamos no IML por algum tempo. Nosso professor era diretor do IML e naquela época não havia o divórcio. Você, para conseguir a separação judicial, você precisava de uma medida cautelar. Se você conseguisse provar maus tratos, você conseguiria isso, facilmente.

Muitas mulheres chegavam falando sobre o abuso. Muitas delas iam preferir o sexo anal, porque nessa situação, como ele queria que ela fizesse isso e já era um sofrimento, ele era menos brutal. No sexo normal, eles brutalizavam tanto que elas preferiam esse que já dói pelo próprio ato, então eles batiam menos.

Então, diante disso aqui, o que as pessoas dizem ser natural, pensem um pouquinho a respeito do que vocês leem, do que vocês escutam, do que dizem na Malhação, nas novelas.

E o engraçado é que ainda tem ginecologista falando que essa prática é normal. Eu gostaria de pegar um debate. Eu ainda não tive a chance de pegar alguém que dissesse isso do ponto de vista da anatomia e perguntar isso. Eu queria saber como é que ele ia responder.

Então, faça uma pesquisa para ver se essa anatomia que eu passei está correta, esse análise comparativa para ver se tem razão, façam essa análise e me digam se é uma prática saudável.

Pensem um pouco sobre as consequências, pensem no futuro, pensem no que vocês precisam realmente para ser feliz.
Palestra proferida por Anete Guimarães.

Um comentário:

  1. A ter que fim !com essa conversa que entre quatro paredes vale tudo e mentira o ato e pra dar prazer e não dor

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